Toy Story 4, um filme que vale a pena para adultos, adolescentes e crianças

Fui assistir com a Manuella, minha filha de 3 anos, Toy Story 4 e posso afirmar que gostei muito do filme principalmente sobre algumas questões abordadas nele. Uma delas, posso mencionar o tema da inclusão em que todos os brinquedos incluem o “Garfinho” no grupo, e além disso, o personagem Woody passa a ser um brinquedo secundário onde precisa lidar com suas frustrações e buscar um novo propósito para sua vida e para a vida do próprio Garfinho. Ele tem uma importância enorme para Bonnie, uma vez que fora construído com sucata em um momento de fragilidade e que veio a ressignificar sua ida à escola. Woody percebendo isso passa a protegê-lo com muita dificuldade para mantê-lo fora do “lixo”, pois ele acreditava que pertencia a ele.

         Por outro lado, também tivemos o Buzz ouvindo e entendo sua voz interior (inconsciente) o que mostra que todos nós temos esta intuição e que precisamos ouví-la para que as coisas possam dar certo.

        O empoderamento feminino fica muito claro em Betty com a sua independência, liberdade e clareza dos seus objetivos, assim como o seu desenvolvimento das estratégias para resolver os problemas. Evidenciamos ainda ao final do filme a entrega da estrela de Scheriff de Woody para Jessie que a deixa muito feliz.

       Outro ponto a ser observado é com relação a personagem Gabby Gabby que parecendo uma vilã é apenas um brinquedo com problemas de autoestima que queria ser querida e amada por uma criança. Temos outros personagens que trazem suas mazelas mas não vou contar tudo, pois espero que vocês, assim como eu, assistam Toy Story 4 com seus filhos.

      O filme, assim como todos os da Disney, mostra vários conceitos importantes que poderão ser explorados e abordados de diferentes formas: inclusão, ressignificação, autoestima, propósito de vida, intuição, empatia e muitas outras questões. Particularmente eu tenho uma ligação apaixonante pelos os filmes da Disney, pois todos nos trazem verdadeiras lições de vida!

Por Laura de Andrade